A ascensão dos esportes radicais no Brasil

Brasil o pais do futebol, esporte que é praticado por mais da metade de sua população. Infelizmente outros esportes não possuem os mesmo olhares que o futebol recebe (vide os meios de comunicação em que o mundo da bola está, na maioria das vezes, como assunto principal). E tem gente mostrando que isso anda mudando, pela primeira vez na historia do surfe temos um campeão mundial, no skate temos o criador da mega rampa e no feminino até uma campeã mundial.

Os esportes radicais nunca estiveram tão em alta como nos dias atuais, em 2013 tivemos o X-Games Foz do Iguaçu (considerado a copa do mundo dos esportes radicais), o Brasil foi destaque no evento, não só por ser o pais sede, mas por ter levado a maioria das medalhas e, para completar a sequência, em 2014 o brasileiro Gabriel Medina nascido em Maresias,­ São Sebastião – SP de 22 anos ganhou o título mundial de surf. Para a alegria de muitos o surf esta começando a ter investimentos em nosso território, novos campeonatos estão saindo dos papéis para a melhoria do desenvolvimento do esporte.

Para o skate vemos um futuro cada vez melhor, pistas estão sendo criadas cada vez mais por prefeitos de cidades, (foi até criado um site aonde o skatista pode ver quais pistas possui em sua localidade) e os campeonatos cada vez mais cheios. Isso tudo faz com que a mídia volte sua devida atenção para estes esportes que tem grande potencial de atletas e infra estrutura (para o Surf o Brasil possui cerca de 7 milhões de km de litoral com possibilidades de ondas e os grandes centros da metrópole, chances de pistas e parques para skates). É claro que o mercado econômico também entrou nessa, vemos grandes marcas de roupas e utensílios invadindo os shoppings e centros de comércios.

O reconhecimento do surf também passou por grandes mudanças, antigamente já foi até taxado de esporte marginal, demorou muito para que um surfista poderia dizer que ”vivia” daquilo e ganhava seu dinheiro, assim como os skatistas, há alguns anos o preconceito era grande, para isso mudar foram criadas comunidades, grupos, centros, noticiários, marcas totalmente independentes de qualquer veículo de informação.

Vemos uma grande oportunidade para estes atletas que muitas vezes não foram reconhecidos, quem já esta nessa vida agradece, finalmente, o reconhecimento e torce para que não caia no esquecimento, como muitas vezes já aconteceu e que esse país não seja mais lembrado apenas pelo futebol, que também precisa de um novo começo.

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