Falar sobre o empreendedorismo feminino é, sem dúvida, uma forma de exaltar milagres de mulheres que buscam melhorar suas vidas por meio de um negócio. Mas não é tão simples.

Quais desafios encontram? Como conseguem dividir seu tempo entre a vida pessoal e a profissional? Entenda tudo o que há por trás do empreendedorismo feminino no artigo de hoje.

O empreendedorismo feminino no Brasil

5 desafios de mulheres empreendedoras e como superá-los para ter sucesso

Empreender já é um desafio por si só. Quando se trata de mulheres empreendendo, os desafios se somam há mais obstáculos como machismo e preconceitos, dificuldade no acesso ao crédito, dupla jornada de trabalho, etc.

Mas isso não impede que sejam a maioria no cenário econômico de empreendedorismo. Algo que, nos últimos anos, se intensificou.

Crescimento na pandemia 

Nos anos anteriores à pandemia o número de mulheres empreendendo já vinha em crescimento constante, e durante a pandemia essas taxas tiveram um grande salto. Embora seja encorajador, devemos observar esses dados com atenção e cuidado, bem como contextualizá-los.

 Durante o período pandêmico houve uma abrupta perda de renda. Muitas dessas mulheres eram chefes de família, e para garantir seu sustento recorreram ao empreendedorismo. 

Assim sendo, é necessário que se pense sobre os desafios que as mulheres enfrentam ao empreender e o que pode-se fazer para superar esses obstáculos.

Principais desafios

Alguns dos principais desafios enfrentados pelas mulheres ao empreender podemos destacar os preconceitos sociais (machismos, misoginia), a falta de incentivo e confiança, as jornadas duplas de trabalho, dificuldade para conseguir créditos, e dependência financeira. Entenda melhor alguns.

1. Preconceito da sociedade

O preconceito, os estereótipos de gênero e o machismo são cruéis com mulheres. Desacreditando e subestimando mulheres por conta de seu gênero, o acesso a recursos, crédito e investimentos fica dificultado.

Para se enfrentar os preconceitos e se estabelecer com firmeza é demandado um esforço redobrado pelas mulheres, em suas capacitações, persistência e busca por aperfeiçoamento. 

Além disso, é necessário que se combata o machismo, desigualdades e violências em função do gênero. Busque formar uma rede de apoio, seja com outras mulheres empreendedoras ou com mentores e profissionais de outras áreas que possam oferecer suporte e orientação. 

A diversidade também é uma grande aliada, então é importante que as empresas incentivem e promovam a inclusão e igualdade de gênero em todos os níveis hierárquicos.

2. Falta de confiança

A ansiedade, medo, receio de não dar certo nos acompanham em todo projeto. Por vezes é justamente isso que nos mantém alerta e nos faz tomar decisões mais conscientes. 

O problema é que para as mulheres, tudo isso é somado à falta de recursos, violência e agressões, machismo, jornadas exaustivas, sobrecarga, constante desvalorização de suas conquistas e podem ser geradores de falta de autoconfiança, podendo inclusive paralisá-la e impedir que toque seus projetos.

Para dirimir isso, além da busca por uma rede de apoio, o cuidado com sua saúde mental é importantíssimo nesse momento. Considere investir em sua saúde mental, psicoterapia e assistência, todo cuidado com sua mente e seu corpo irão refletir em uma melhor saúde para enfrentar tantos desafios.

3. Dupla jornada de trabalho

As exaustivas jornadas de trabalho por si só já são capazes de esgotar qualquer pessoa. As mulheres enfrentam mais uma jornada de trabalhos domésticos e de cuidados com filhos e diversos afazeres ao chegar em casa. 

Essas sobrecargas se refletem em seu rendimento, saúde e vida. Essa constante sobrecarga favorece sintomas graves de ansiedade e diversas morbidades. É necessário que primeiramente tenha-se consciência que os afazeres domésticos são responsabilidade de todos que moram na casa, e podem ser divididos para que ninguém fique sobrecarregado. 

Além disso, é necessário que se organize, e que se delimite seus espaços e momentos de trabalho, lazer, casa, família, etc. Organize-se para ter seu tempo dedicado ao trabalho e que possa ter bons momentos com sua família, sem que um atrapalhe o outro. Equilíbrio é fundamental nesse processo.

4. Dificuldade para se posicionar como empreendedora

Muito do machismo permeia a sociedade, desacreditando que mulheres não tenham capacidade ou características próprias à liderança por puro preconceito. 

Para as mulheres, é muito mais difícil se estabelecer em posições de liderança e por vezes a desigualdade chega até em seus salários. Ao demonstrar e reconhecer seu valor, essas dificuldades vão sumindo pouco a pouco.

5. Dificuldade para conseguir crédito

Mesmo sendo mais adimplentes que homens, as mulheres demonstram mais dificuldade no acesso ao crédito, ainda que pagando cerca de 3,5% a mais de juros que homens. 

Tudo isso pode ser motivado pelo preconceito, machismo, falta de segurança das instituições nos empreendimentos comandados por mulheres ou até mesmo pela falta de segurança de algumas mulheres nas negociações.

Mulheres empreendedoras que inspiram

5 desafios de mulheres empreendedoras e como superá-los para ter sucesso

A fim de motivar e inspirar cada vez mais mulheres no caminho do empreendedorismo, trouxemos alguns nomes e histórias encantadoras de mulheres que se tornaram referência.

Luiza Trajano

Luiza Trajano, a atual presidente do Conselho de Administração do Magazine Luiza, é uma empresária brasileira admirada por muitos. Ela é uma figura importante no cenário empresarial brasileiro e é conhecida por ser uma empreendedora de sucesso. 

Além disso, Luiza Trajano é uma das principais vozes do empresariado brasileiro e tem participado ativamente de discussões sobre temas importantes como empreendedorismo, diversidade de gênero e inclusão social.

Camila Farani

Camila Farani é uma empreendedora e investidora brasileira, que ficou famosa por sua participação no programa Shark Tank Brasil. Ela é a fundadora e CEO da G2 Capital, uma empresa de investimentos que se concentra em startups de tecnologia, tendo investido em mais de 50 empresas no Brasil e em outros países.

Cleusa Maria da Silva

Cleusa Maria da Silva é uma empresária brasileira e fundadora da rede de franquias Sodiê. Hoje, a rede possui mais de 300 unidades espalhadas por todo o Brasil e também em outros países. 

Adriana Barbosa

Adriana Barbosa é uma empreendedora e ativista brasileira, fundadora da Feira Preta, a maior feira de cultura negra da América Latina. 

Além da Feira Preta, Adriana Barbosa também é cofundadora do PretaHub, um hub de inovação social que tem como objetivo fomentar o empreendedorismo e a liderança negra no Brasil. 

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