Guia do profissional: professor de dança
Confira um guia do profissional para professor de dança:
Dança é uma arte. Uma forma de expressão corporal que envolve ritmo, música e movimento do corpo. Dançar também é uma ótima maneira de fazer um exercício físico, e ir muito além. Dançar é liberdade, felicidade, desprendimento. É voltar a ser criança.
Se você sempre gostou de dançar, saiba tudo sobre como fazer da dança a sua profissão.
O que faz um professor de dança?
Uma resposta simples a essa pergunta seria: o professor de dança ensina as pessoas a dançar. Mas isso deixa a definição muito ampla.
Em primeiro lugar, não existe apenas um tipo de dança a ser ensinada. Ao contrário, nem dá para saber quantos tipos de dança existem no mundo, tendo em vista que, além daquelas que se tornam internacionais, há muitos estilos que fazem parte da cultura de cada local.
Entre os mais conhecidos e praticados estão:
- Ballet;
- Jazz;
- Contemporâneo;
- Hip-hop;
- Street dance;
- Dança do ventre;
- Salsa;
- Tango;
- Funk;
- Zouk;
- Zumba;
- Samba;
Além de serem ensinados de acordo com muitas variáveis, alguns desses estilos fazem parte de uma mesma categoria, como as danças de salão, danças orientais, danças modernas e assim por diante.
Portanto, não podemos reduzir nossa resposta de tal maneira. Um professor de balé que faz parte da escola de Bolshoi vai ensinar coisas muito diferentes que um professor de zumba que trabalha em uma academia.
Por isso, podemos qualificar nossa resposta: um professor de dança ministra aulas de uma ou mais de um estilo específico para um grupo de pessoas, ou para apenas uma pessoa, com o objetivo de ensinar as respectivas técnicas e concepção daquele tipo de dança, por meio de teoria e prática.
Ainda assim, é difícil fechar uma definição, pois um professor de dança pode atuar na criação de coreografias para uma peça de teatro, tendo como público-alvo artistas profissionais, enquanto outro dá aulas para crianças do ensino fundamental em uma escola.
Como a carreira dos dançarinos profissionais é relativamente curta em função da exigência física necessária, findando entre os 20 a 30 anos de idade, muitos migram para a área da educação, onde podem compartilhar o conhecimento teórico, técnico e a extensa experiência prática na área e continuar trabalhando com o que gostam.
Mas também há aqueles que investem em uma faculdade de dança porque sempre gostaram de dançar e querem se tornar professores da modalidade.
Neste guia, você vai conhecer tudo sobre essa profissão e entender que há bastante espaço para dançar, no bom sentido.
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O que você precisa saber para ser um professor de dança?
- Você não precisa ter uma graduação em dança para trabalhar em academias, por exemplo, onde as aulas de dança estão em alta;
- Trabalhe de forma autônoma, ganhando flexibilidade ou com carteira assinada, garantindo segurança financeira;
- Escolha seu público-alvo: você pode ensinar dança para todas as idades, sempre promovendo a qualidade de vida;
Áreas de atuação
Optar por uma carreira profissional na área de dança não é tão simples quanto escolher atuar em áreas que possuem maior demanda ou são simplesmente mais aceitas no mercado.
Ainda há muito preconceito em relação às áreas de atuação ligadas às artes, como é o caso da dança, e, talvez por isso mesmo, esse campo de atuação é menos valorizado do que outros, como a Engenharia, Direito e Medicina, por exemplo.
Mas de que adianta investir em um curso mais valorizado, se tudo te leva para o lado da dança? E se a isso for uma paixão, tem tudo para dar certo.
O profissional de dança pode atuar em 3 grandes áreas, considerando que ele tenha feito um curso de graduação em dança.
Educação
Caso o professor de dança tenha feito um curso de licenciatura, ou seja, aquele que forma para a prática docente, ele pode atuar em instituições de ensino, públicas ou privadas, considerando a educação infantil até o ensino superior. O professor de dança também pode oferecer aulas particulares, na condição de profissional autônomo.
Além de ministrar aulas de dança, na teoria e prática, o professor de dança pode trabalhar com pesquisa na área, em cursos de pós-graduação.
O professor de dança também pode atuar em academias, clubes, escolas de dança, resorts e outros espaços que ofereçam aulas de dança. Nesses casos, a graduação em um curso de dança nem sempre é necessária, em que outros critérios chegam a ser mais relevantes, como tempo de experiência e especialização em um tipo de dança com menos concorrentes.
No entanto, como sabemos, o mercado está cada vez mais repleto de profissionais competentes e em formação continuada, portanto, a dica é investir na carreira da melhor forma possível.
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Performance
O que chamamos aqui de performance não está diretamente ligado ao desempenho ou ao cumprimento de atividades, apesar de considerar esses aspectos. O licenciado em dança, ao invés de seguir na carreira de docente, pode se tornar um dançarino profissional em companhias ou grupos de dança ou, até mesmo, em carreira solo.
As possibilidades são bem vastas, podendo atuar em espetáculos, peças de teatro e em demais projetos que envolvam os diversos tipos de dança. Como esse mercado é bastante concorrido, é importante que o profissional de dança invista e se especialize em uma modalidade específica.
Outra vantagem da graduação em um curso de dança é conhecer os diversos ritmos e áreas específicas da dança, o que vai facilitar a escolha. Mas saiba que essa escolha vai depender de outras variáveis, é claro. Para fazer parte de uma companhia consagrada de ballet, o atual profissional de dança precisa ter praticado ballet desde muito cedo.
Produção e direção artística
Se você não se enquadra nem na sala de aula, nem como dançarino profissional, há um nicho de mercado bem interessante que nem sempre é lembrado. Uma graduação em dança também abre possibilidades para trabalhar com a produção de espetáculos, peças teatrais e musicais, coreografias em clipes, vídeos, filmes e outros projetos que envolvam a dança.
Essa área é bem interessante para quem tem ou teve uma boa trajetória como dançarino profissional, é criativo, gosta de gestão e tem uma boa didática.
A área de produção, especificamente, envolve a busca por patrocínio, gestão financeira, compra dos materiais necessários e tudo o que envolve o espetáculo. Dá para se dizer que é a área da dança mais voltada aos negócios.
Mercado de trabalho
Pelas áreas de atuação, deu para perceber que o mercado de trabalho do professor de dança é bastante amplo e tem muita demanda. Você sabia que houve um aumento de mais de 60% de contratações de professores de dança com carteira assinada e em regime integral do ano de 2021 para o ano de 2022?
Um dos motivos foi o controle da pandemia da Covid-19, devido à vacinação em massa, o que possibilitou que as pessoas pudessem retornar à vida social, depois de muito tempo de isolamento.
Neste sentido, muitas pessoas resolveram investir em aulas de dança para voltar ao condicionamento físico, relaxar ou curtir, sendo um momento de lazer. Aulas de dança também vêm sendo valorizadas como uma excelente maneira de cuidar da saúde do corpo, especialmente para aqueles que não são tão fãs da musculação ou de exercícios muito repetitivos.
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Eventos culturais, que tinham sido deixados de lado, voltaram a acontecer, bem como a abertura das instituições de ensino. Enfim, esta saída do isolamento abriu muitas portas para os profissionais da dança.
Qual a média salarial da profissão?
A média salarial do professor de dança, em regime CLT, está vinculada aos seguintes critérios, entre outros:
- Cidade e Estado de atuação;
- Instituição ou atividade exercida;
- Porte da instituição ou empresa;
- Nível profissional ou tempo de experiência na empresa;
Para uma jornada de 34h semanais, um professor de dança ganha um pouco mais de R$3.000,00, em média.
A hora aula mais bem paga está no Rio de Janeiro, onde há mais demanda por este tipo de profissional. O salário pode chegar a mais de R$6.000,00. A cidade onde o professor de dança menos recebe é Manaus, em que a média salarial fica em torno de R$1.700,00, pela mesma quantidade de horas semanais, 35.
As atividades mais valorizadas são as de condicionamento físico, ensino de esporte e a docência no ensino fundamental. Ensino de dança e atuação no ensino médio vêm logo a seguir.
O professor de dança que atua em grandes empresas recebe praticamente o equivalente àquele que atua em uma microempresa e o salário varia conforme o tempo de experiência.
O professor de dança também pode fazer um concurso público para trabalhar em órgãos municipais, estaduais ou federais. Neste caso, a média do salário, para uma jornada de 28h semanais, fica um pouco mais de R$2.000,00, uma remuneração menor do que a média do setor privado.
Mas essa é uma média. Vale a pena conferir as especificidades de cada concurso para ver se vale a pena investir nesse tipo de carreira, que tem a vantagem de oferecer mais segurança ao profissional.
Profissionais autônomos têm a vantagem de estabelecer o valor da hora aula conforme critérios de maior importância, como:
- Média do valor que está sendo cobrado pelos concorrentes;
- Diferenciais ou especialidade oferecida;
- Aula online ou presencial;
- Necessidade de alugar um espaço para oferecer aula;
- Quantidade de alunos;
Por que trabalhar como professor de dança?
Não há uma única resposta para essa pergunta. Por isso, listamos os motivos pelos quais vale a pena investir nessa profissão:
- Trabalhar com o que se ama fazer;
- Promover o condicionamento físico e a qualidade de vida dos alunos;
- Poder trabalhar com pessoas de todas as idades;
- Se autônomo, ter flexibilidade de horários, autonomia na metodologia a ser usada e determinar o valor da hora aula;
- Se contratado, ter segurança financeira;
- Poder representar produtos de marcas e ganhar dinheiro extra;
- Manter o corpo saudável;
- Continuar aprendendo ao ensinar, se mantendo sempre atualizado;
Imagino que você deva ter suas próprias razões e todas são válidas.
A próxima pergunta poderia ser: como começar? Entenda os pré-requisitos para ser um professor de dança e a formação desejada para ter boas chances de atuação no mercado.
Pré-requisitos para esta profissão
É preciso ter alguma habilidade prévia para se tornar um professor de dança ou basta querer? Bom, depende de cada caso.
Veja dois exemplos:
- Se você for um dançarino amador com muito tempo de experiência e, por isso, tem muito conhecimento na dança que pratica, além de estudar por conta própria ou em grupo, você pode trilhar esse caminho;
- Outra opção é fazer o curso de graduação em dança, de preferência na habilidade de licenciatura;
Você vai entender mais sobre essa segunda opção na sessão seguinte.
Um professor de dança, também por colocar o corpo em cena, precisa:
- Ter disciplina;
- Ser persistente;
- Ser comprometido;
- Saber ouvir;
- Ser empático;
Esses são exemplos de características desejadas, porque um professor de dança vai ensinar usando como ferramenta principal seu próprio corpo. E vai lidar com pessoas. Portanto, tudo o que envolve o cuidado com o corpo e a boa comunicação é válido enquanto pré-requisito.
Afinal, de nada adianta ter como professor um excelente dançarino se ele não sabe se relacionar com seus alunos.
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Formação desejada
A LDB exige que todos os professores atuantes tenham se formado no curso superior de Pedagogia ou em licenciatura em uma instituição reconhecida pelo MEC, para garantir sua aptidão na docência. Por isso, para o professor de dança isso não é diferente.
Mesmo não sendo obrigatória para dar aulas de uma modalidade específica de dança em uma academia, bastando a realização de um curso livre, se você quiser seguir nessa carreira, vale investir em um curso de licenciatura em dança.
A faculdade de dança, com duração de 4 anos, tem dois tipos de habilitação:
- Licenciatura;
- Bacharelado;
A diferença está no objetivo de cada uma. A licenciatura, como já vimos, prepara os estudantes para a docência na educação básica e/ou para atuar em escolas de dança. Por isso, essa habilitação é a mais indicada para quem deseja ser professor de dança.
O bacharelado tem como objetivo formar bailarinos, coreógrafos e pesquisadores. Também é uma habilitação válida, especialmente se você quiser ampliar sua área de atuação.
Além de obter conhecimento teórico essencial para desempenhar sua função de professor, você também terá que realizar um estágio de sua escolha e colocar, em prática, a teoria adquirida.
Estar em uma faculdade também traz outros benefícios, como:
- Estabelecimento de redes de contato, o que possibilita outro tipo de aprendizagem, fora do contexto mais formal;
- Credibilidade no mercado para atrair mais alunos e ter mais chances de atuar em diferentes locais;
Vamos, agora, às dicas de como ser um profissional de sucesso e dos melhores cursos e livros da área.
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Dicas
Como ser um profissional de sucesso
Quando a gente pensa sobre as habilidades de um profissional, sabemos que não se trata apenas de conhecimento teórico e prático, além de muita dedicação.
Seguem nossas dicas para se tornar um professor de dança inesquecível:
- Ser pontual e cumprir com os compromissos, afinal, o professor é o modelo para seus alunos;
- Estar sempre atualizado para trazer o que há de mais novo no mercado e nas práticas;
- Saber aprender com os alunos e não competir com eles;
- Entender que o processo de aprendizagem é singular, por isso, nunca menosprezar o aluno;
- Se posicionar como educador e fazer o que é devido nesse papel, como impor limites e elogiar as boas ações, por exemplo;
- Mostrar aos alunos aspectos culturais e da diversidade que fazem da dança ser o que ela é, não só ensinar técnicas específicas;
- Mostrar aos alunos que todos temos limites, inclusive o professor, ao não saber uma resposta prontamente;
- Ser educado com todos e respeitar as diferenças, afinal, o professor está educando;
- Amar o que faz;
A última dica poderia ser a primeira. Quando a gente gosta do que faz, trabalhar fica muito mais prazeroso e os perrengues mais fáceis de serem resolvidos.
Melhores cursos de dança
Se você se animou a fazer um curso de dança, segue a lista das faculdades que oferecem os melhores cursos no Brasil:
- Universidade Estadual de Campinas (Unicamp);
- Universidade Anhembi Morumbi;
- Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ);
- Faculdade Angel Vianna (FAV), no Rio de Janeiro;
- Faculdade de Artes do Paraná (FAP), em Curitiba;
- Universidade do Estado do Amazonas (UEA);
- Universidade Estácio de Sá (UNESA), no Rio de Janeiro;
- Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
- Universidade Federal da Bahia (UFBA);
- Universidade Federal de Viçosa (UFV);
Mas, fique atento ao edital da faculdade escolhida. Não basta passar no vestibular para conseguir uma vaga nesses cursos. É preciso fazer um teste de habilidades, para mostrar conhecimentos prévios de alguns aspectos da área que não são aprendidos no ensino médio.
Melhores livros de dança
Conheça 6 livros de leitura fácil para todas as pessoas interessadas na arte da dança.
- A dança, de Klauss Vianna
- O corpo em movimento: o sistema Laban/Bartenieff na formação e pesquisa em artes cênicas, de Ciane Fernandes
- A escuta do corpo: sistematização da técnica Klauss Vianna, de Jussara Miller
- Fundamentos da dança clássica, de Agrippina Vaganova
- Qual é o corpo que dança? dança e educação somática para adultos e crianças, de Jussara Miller
- Anatomia da dança: guia ilustrado para o desenvolvimento da flexibilidade, resistência e tônus muscular, de Jacqui Greene Haas
Esses livros englobam conhecimentos sobre a anatomia do corpo, a construção do corpo cênico e metodologias específicas. Há muita literatura na área, portanto, vale escolher conforme o caminho que você for seguir.
Boas práticas de como ser um profissional
Sem deixar de levar em consideração todas as especificidades da dança, achamos interessante listar aqui o que um bom professor deve colocar em prática ao ensinar:
- Saber explicar bem o que ele quer transmitir, tanto pelo corpo como por palavras, por dominar o conteúdo e a técnica;
- Propor diferentes tipos de atividades ou exercícios, sendo que há várias formas de aprender;
- Saber dialogar com os alunos, respeitando as individualidades;
- Acompanhar mais de perto quem está com dificuldades;
- Saber orientar os alunos de acordo com suas diferenças;
- Usar a tecnologia como recurso de aprendizagem;
- Estimular a participação dos alunos nas atividades ou exercícios;
- Saber mediar o grupo;
Antes de finalizar nosso Guia, conheça alguns termos específicos da profissão.
Leia mais: Como conseguir mais clientes?
Glossário da profissão
Confira o significado de alguns termos usados no ensino da dança:
Arabesque – Posicionamento sobre uma perna, enquanto a outra é esticada para trás.
Bombeo – Movimento pélvico para trás e para frente com os braços elevados, cruzando os pulsos e fechando os punhos, do samba e outras danças latinas.
Changement – Salto onde é feito um deslocamento com um pé na frente, tocando o chão com o outro.
Compasso – Cada um dos períodos de um tempo de idêntica duração na música com o que se marca o ritmo.
Coreografia – A sequência e a distribuição dos diferentes passos que serão executados.
Demi-plié – Meia dobra de joelho.
Développé – Elevação lenta do pé, para se abrir.
Fechar – Quando o pé deslocado volta sobre o que não foi movido, juntando-se a ele. Refere-se também quando, depois de uma posição aberta, o casal volta a colocar-se na posição fechada.
Figura – Série de movimentos realizados pelos braços, pelas pernas e pela postura geral do corpo com uma intenção e unidade estética.
Giro – rotação de dançarino sobre seu eixo.
Grand plié – Dobra completa dos joelhos.
Hop – Salto com um pé.
Intercalado – passo ou sequência de passos intercalados entre diferentes figuras.
Jaleo – Toque rítmico de dedos, palmas e gritos, no Flamenco.
Knee slide – Tomar impulso, cair de joelhos e deslizar no chão.
Moonwalk – Deslocamento para trás, enquanto os pés deslizam como se já estivessem caminhando para frente, específico do rock jazz.
Oitos – nas danças de salão refere-se o fazer uma ronda de jambo na frente ou atrás. Ao repousar a perna movida, a mesma é utilizada como perna de apoio. O passo pode ser executado com ou sem deslocamento.
Passé – Movimento de união que consiste em elevar o joelho para um dos lados
Pé Livre – Pé que não é usado para sustentar o peso do corpo.
Pé de apoio – Pé que suporta o peso do corpo
Pencil turn – Giro com os pés juntos e os braços cruzados na frente.
Pivot step – Passo adiante, meio giro e passo atrás, específico do jazz.
Progressivo – Dança com movimento direcional, como a valsa e o slow fox.
Relevé – Parar sobre os dedos e o metatarso de pé.
Ripple – Movimento em forma de S, iniciado pela pélvis.
Rock – Movimento típico do swing, no qual o peso do corpo é transferido de um pé para o outro, ao elevarem-se, sem mudar de posição.
Sapateado – Batida forte e rítmica do pé, no flamenco e na dança folclórica mexicana.
Scuff – Varrer o chão com um calcanhar para frente.
Shimmie – Movimento vibratório dos ombros, alternando-os para frente e para trás, no samba, mambo e merengue.
Shovel foot – Girar a perna para um lado com o calcanhar, enquanto a ponta do outro pé aponta para o mesmo lado, elevando o calcanhar.
Snake – Ondulação da cabeça para os lados sem mover os ombros, em forma de cobra.
Stamp – Pisada apoiando todo o pé no chão, sem deslocar o peso do corpo.
Tempo – Cada uma das partes em que se divide o compasso.
Trancinha – No tango, movimento onde o homem faz oitos para frente enquanto a mulher faz oitos para trás.
Transferir – Passar o peso do pé de apoio para o pé livre, no fim do passo.
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